CEST e ICMS-ST: O guia definitivo para oficinas e autopeças
- Josiane Beal - Lux Sistemas

- 18 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de jul.
Se você vende peças automotivas, já deve ter ouvido falar em ICMS-ST e CEST. Esses termos parecem complicados, mas entendê-los é vital para a saúde fiscal da sua empresa. Usar um código errado pode te fazer pagar impostos em duplicidade ou gerar multas.
Vamos desmistificar isso com uma analogia simples: a cobrança de pedágio em uma rodovia.
Processo Normal de ICMS: Imagine pagar um pequeno pedágio em cada cidade que você passa (indústria paga, distribuidor paga, varejista paga).
Processo com ICMS-ST (Substituição Tributária): Agora, imagine que a primeira empresa da cadeia (a indústria) paga um único pedágio lá no começo, que já vale pela viagem inteira. Os próximos motoristas (distribuidor, sua oficina/autopeças) não precisam pagar de novo, só precisam mostrar o "comprovante" de que o pedágio já foi pago.
Isso é a Substituição Tributária: o imposto de toda a cadeia de venda é recolhido de forma antecipada por um único responsável, geralmente a indústria ou o importador.
Os papéis no jogo: Substituto e Substituído
Substituto: É quem paga o "pedágio antecipado" (o ICMS-ST). Normalmente, é a indústria que fabricou a peça.
Substituído: É você, a oficina ou loja de autopeças. Você compra a mercadoria com o imposto já "embutido" e, por isso, não precisa destacá-lo novamente na revenda.
E Onde o CEST Entra nessa história?
Se a ST é o sistema de "pedágio antecipado", o CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) é a placa de sinalização oficial que identifica quais produtos fazem parte desse sistema.
O objetivo do CEST é padronizar a identificação desses produtos em todo o Brasil. Ele é um código de 7 dígitos que "conversa" com o NCM do produto.
Quem é obrigado a usar o CEST? (Atenção à Regra de Ouro!)
Aqui está o ponto que mais gera dúvidas: de acordo com o Convênio ICMS 142/18 (que atualizou as regras), você precisa informar o CEST na nota fiscal (NF-e ou NFC-e) para todos os produtos que estiverem na tabela oficial, MESMO QUE a operação não tenha ST no seu estado ou para o seu regime de empresa.
Em outras palavras: se o produto tem um código CEST, ele precisa ser informado na nota. Ponto final.
Exemplos Práticos para o Setor Automotivo
Produto | NCM | CEST |
Óleos Lubrificantes | 2710.19.3 | 06.002.00 |
Baterias automotivas | 8507.10.90 | 01.033.00 |
Discos e pastilhas de freio | 8708.30 | 01.038.00 |
Pneus novos | 4011.10.00 | 16.001.00 |
Lâmpadas e faróis | 8539/8512.20 | 09.001.00 |
Como um sistema de gestão facilita isso?
Gerenciar NCM, CEST e as regras de tributação para centenas de peças em planilhas é uma receita para o desastre fiscal. A complexidade é alta e o risco de erro, enorme.
Um sistema de gestão como o da Lux Sistemas é projetado para lidar com essa complexidade. Ao cadastrar um produto, você informa o NCM e o CEST uma única vez. A partir daí, em cada venda ou entrada, o sistema aplica automaticamente as regras fiscais corretas, garantindo que suas notas sejam emitidas em total conformidade.
Quer ter a certeza de que sua empresa está pagando os impostos corretamente e evitando multas?
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